Tádzio França - repórter do jornal Tribuna do Norte, Natal/RN, publicado em 11 de setembro de 2012
O grupo de teatro Clowns de Shakespeare fará 20 anos em 2013. O momento de maturidade veio acompanhado de muitos êxitos profissionais, como os espetáculos bem repercutidos nacionalmente e o destaque dos integrantes fora dos palcos. Também veio uma série de projetos novos e promissores. Nascidos sob a inspiração do bardo inglês da dramaturgia, os clowns natalenses começarão ainda este mês a trabalhar na montagem da obra-prima maior "Hamlet", contando com a direção de Marcio Aurelio Pires de Almeida, um dos maiores nomes das artes cênicas brasileiras. O dilema hamletiano existencialista fica só no palco. O grupo potiguar sabe bem o que quer e como fazer.
O grupo de teatro Clowns de Shakespeare fará 20 anos em 2013. O momento de maturidade veio acompanhado de muitos êxitos profissionais, como os espetáculos bem repercutidos nacionalmente e o destaque dos integrantes fora dos palcos. Também veio uma série de projetos novos e promissores. Nascidos sob a inspiração do bardo inglês da dramaturgia, os clowns natalenses começarão ainda este mês a trabalhar na montagem da obra-prima maior "Hamlet", contando com a direção de Marcio Aurelio Pires de Almeida, um dos maiores nomes das artes cênicas brasileiras. O dilema hamletiano existencialista fica só no palco. O grupo potiguar sabe bem o que quer e como fazer.
Foto: Pablo Pinheiro |
"Boa parte do grupo está passando pela famosa 'crise da meia idade', com
os filhos chegando, a juventude ficando pra trás... e a discussão sobre
o envelhecer e o sentido do teatro que fazemos tem uma certa
reverberação nos dilemas hamletianos", diz Fernando Yamamoto, diretor
dos Clowns de Shakespeare. E, claro, havia o desejo de muito tempo para
trabalhar essa obra de referência. "A obra shakespeariana é nossa
principal linha de pesquisa, e ela sempre esteve no nosso imaginário.
Apesar do desejo, há também o medo de encarar essa que é, sem dúvida
alguma, a maior obra-prima da dramaturgia universal", afirma.
O incentivo que faltava para montar o drama clássico do Príncipe da Dinamarca e seus fantasmas familiares, veio na figura do próprio Marcio Aurelio Pires. "Conhecemos o Márcio em 2007, na mesma ocasião em que conhecemos o Gabriel Villela, quando estávamos fazendo uma residência no Teatro da USP, em São Paulo. Tivemos uma série de encontros com ele justamente sobre Hamlet, já que ele é um grande especialista e apaixonado pela obra", lembra. O encontro deixou o desejo futuro de trabalhar junto com Marcio, e também reavivou o desejo dos Clowns em explorar a parte "não cômica" da obra do bardo.
Enquanto o grupo estava envolvido no processo de "Sua Incelença, Ricardo III", já era trabalhada a perspectiva de "Hamlet". Segundo Yamamoto, há mais de um ano o grupo e Marcio Aurelio trabalham em atividades sobre a montagem da obra. O encenador virá a Natal no dia 22 de setembro, acompanhado da assistente Lígia Pereira, ficando aqui quatro meses para trabalhar a adaptação. O diretor dos Clowns afirma não saber os rumos da linguagem a ser utilizada. "Não sei ainda, o processo é quem vai indicar. O Márcio é um encenador que historicamente circula de espetáculos comerciais, com atores globais, até experiências experimentais de vanguarda. Estamos abertos a descobrir os caminhos que a potência desse encontro entre os Clowns e ele trará", analisa.
O incentivo que faltava para montar o drama clássico do Príncipe da Dinamarca e seus fantasmas familiares, veio na figura do próprio Marcio Aurelio Pires. "Conhecemos o Márcio em 2007, na mesma ocasião em que conhecemos o Gabriel Villela, quando estávamos fazendo uma residência no Teatro da USP, em São Paulo. Tivemos uma série de encontros com ele justamente sobre Hamlet, já que ele é um grande especialista e apaixonado pela obra", lembra. O encontro deixou o desejo futuro de trabalhar junto com Marcio, e também reavivou o desejo dos Clowns em explorar a parte "não cômica" da obra do bardo.
Enquanto o grupo estava envolvido no processo de "Sua Incelença, Ricardo III", já era trabalhada a perspectiva de "Hamlet". Segundo Yamamoto, há mais de um ano o grupo e Marcio Aurelio trabalham em atividades sobre a montagem da obra. O encenador virá a Natal no dia 22 de setembro, acompanhado da assistente Lígia Pereira, ficando aqui quatro meses para trabalhar a adaptação. O diretor dos Clowns afirma não saber os rumos da linguagem a ser utilizada. "Não sei ainda, o processo é quem vai indicar. O Márcio é um encenador que historicamente circula de espetáculos comerciais, com atores globais, até experiências experimentais de vanguarda. Estamos abertos a descobrir os caminhos que a potência desse encontro entre os Clowns e ele trará", analisa.
Para conferir matéria na íntegra, acesse: http://tribunadonorte.com.br/noticia/amadurecendo-com-hamlet/231219
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